"Hoje, mais do que nunca, a comunicação é o mecanismo que atrairá o novo viajante. A escuta ativa, a adequação da oferta comercial e a transparência serão essenciais para restaurar a confiança do consumidor e voltar a viajar"
A COVID-19 deixou efeitos sem precedentes a nível mundial. O turismo, que representa 10,4% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e gera 319 milhões de empregos, segundo o World Travel and Tourism Council (WTTC), é um dos setores mais afetados como resultado das restrições de movimentos, o cancelamento de grandes feiras e congressos e o medo de viajar. Hoje, o setor do turismo enfrenta um cenário totalmente diferente de tudo o que já aconteceu no passado.
Embora não haja certeza de quando terminará, todos concordamos que, mais cedo ou mais tarde, viveremos uma "nova normalidade", na qual a confiança, que sempre foi um fator indispensável para a fidelização do viajante, será o eixo de tudo.
Neste novo cenário, é essencial combinar com sucesso experiências únicas de viagem com protocolos rigorosos que garantam a saúde e a segurança de todos. Análise constante do meio envolvente, transparência e inovação são a base para repensar a promoção do turismo perante o novo paradigma. E, para isso, a comunicação desempenha um papel fundamental, não apenas para gerir a reputação das marcas, empresas ou destinos, mas principalmente para restaurar a confiança do consumidor (e viajar novamente).
Haverá sempre o desejo de viajar e conhecer outros lugares e, embora os viajantes desejem visitar novos destinos o mais rápido possível, tudo indica que eles darão os primeiros passos devagar e com cautela. A indústria deve regressar mais forte que nunca para poder inspirar a confiança necessária e que, alem de acelerar o processo, também o potencie.
Na LLYC, com dez anos de experiência no setor, fortalecemos a confiança nos destinos, nas companhias aéreas, aeroportos, hotéis, restaurantes, prestadores de serviços e outros atores do ecossistema turístico para os colocar, novamente, no top of mind dos stakeholders.
Embora não haja certeza de quando terminará, todos concordamos que, mais cedo ou mais tarde, viveremos uma "nova normalidade", na qual a confiança, que sempre foi um fator indispensável para a fidelização do viajante, será o eixo de tudo.
Neste novo cenário, é essencial combinar com sucesso experiências únicas de viagem com protocolos rigorosos que garantam a saúde e a segurança de todos. Análise constante do meio envolvente, transparência e inovação são a base para repensar a promoção do turismo perante o novo paradigma. E, para isso, a comunicação desempenha um papel fundamental, não apenas para gerir a reputação das marcas, empresas ou destinos, mas principalmente para restaurar a confiança do consumidor (e viajar novamente).
Haverá sempre o desejo de viajar e conhecer outros lugares e, embora os viajantes desejem visitar novos destinos o mais rápido possível, tudo indica que eles darão os primeiros passos devagar e com cautela. A indústria deve regressar mais forte que nunca para poder inspirar a confiança necessária e que, alem de acelerar o processo, também o potencie.
Na LLYC, com dez anos de experiência no setor, fortalecemos a confiança nos destinos, nas companhias aéreas, aeroportos, hotéis, restaurantes, prestadores de serviços e outros atores do ecossistema turístico para os colocar, novamente, no top of mind dos stakeholders.
Desafios
PAÍSES
Estamos no ano zero do turismo mundial. Temos de reaprender a gerir a Marca País, partindo de um reconhecimento do "novo viajante", das suas expectativas, dos seus medos, dos seus fatores de decisão e, ao mesmo tempo, de saber quais são as suas motivações para visitar o país - ou deixar de o fazer.
DESTINOS
A marca-cidade é um conceito, o logotipo é apenas parte desta comunicação; preside-a e tem um valor muito importante, mas a marca da cidade faz parte de um sistema que deve refletir os seus habitantes, prestar homenagem à sua história e tradições, à cultura. Além disso, deve projetar a sua visão de futuro, as suas vocações e a posição estratégica em comparação com outras cidades semelhantes.
HOTÉIS
Garantir a segurança de hóspedes e funcionários é a grande prioridade de um setor que já trabalha para enfrentar a nova situação. Protocolos de saúde, reinvenção dos buffets, personalização dos serviços, diversificação da oferta de atividades ou check-in online são algumas das medidas em que o setor está empenhado para recuperar a confiança dos visitantes.
COMPANHIAS AÉREAS
Num contexto em que o céu parece ter encolhido, as companhias aéreas preparam-se para viver uma fase em que se prevê que voaremos menos e pagaremos mais. Ganhar a confiança do viajante para voar novamente e rentabilizar o negócio, respeitando os protocolos de segurança, são os grandes desafios de uma indústria que, previsivelmente, se deverá moldar para um mercado mais reduzido.
AEROPORTOS
Implementar mecanismos que permitam coordenar o tráfego de passageiros nos terminais aéreos, bem como garantir o cumprimento das medidas de segurança por parte dos passageiros, serão os grandes desafios para a indústria aeroportuária. Com o grande objetivo de transmitir segurança e dar a máxima confiança aos passageiros e profissionais do setor, será fundamental a coordenação entre aeroportos, companhias aéreas e concessionários.
EMPRESAS DE TECNOLOGIA DE VIAGENS
A COVID-19 promoveu a digitalização do setor do turismo num novo cenário em que todos os atores da indústria terão de se adaptar aos novos protocolos sanitários. Apps, soluções para o check-in sem passar pela recepção ou gestão integral de alojamentos são algumas das soluções dos fornecedores de tecnologia aplicadas para viajar para atrair, adquirir, atender ou reter consumidores, que beneficiarão de uma consolidação esperada no setor. O seu grande desafio é tornar-se conhecido, o quanto antes, no setor e posicionar-se como aliados para reativar a indústria do turismo.
OTA
As OTA souberam emergir fortalecidas das recentes crises: 9/11, SARS, a recessão, ZIKA... Num cenário cada vez mais digital, no qual o consumidor planeará - ainda mais - as suas viagens através de plataformas online, o grande desafio das OTA é alcançar a excelência na comercialização e no atendimento ao cliente para competir com os principais motores de pesquisa.
OPERADORES TURÍSTICOS
A dificuldade de fazer planos para o futuro - e o desconhecimento das condições sanitárias dos destinos - levará a uma rápida adaptação à nova procura. Reinventar as férias, com novos destinos, outras alturas de viagem e a ascensão da digitalização, será essencial para operar num mercado diferente do anterior à pandemia.
RESTAURAÇÃO
A grande questão do setor da hotelaria é se o modelo de consumo vai mudar e como alguns modelos de negócio serão afetados. Num contexto em que os serviços de take-away e delivery vieram para ficar, a adaptação, a digitalização e, principalmente, a proposta de valor do hoteleiro será essencial para atrair um novo consumidor.
TRANSPORTE
De acordo com os protocolos sanitários, o setor enfrenta uma redução da capacidade permitida e, portanto, uma diminuição da rentabilidade, o que propiciará a reinvenção da oferta a partir da inovação e da tecnologia, e isso, por sua vez, aumentará a competitividade do setor.
CRUZEIROS
Reinventar os serviços, mantendo a rentabilidade, apesar da diminuição do número de pessoas a bordo. Esse é um dos desafios desta indústria, que oferece experiências em alto mar e que enfrenta um denominador comum: implementar protocolos rígidos de limpeza e segurança sem afetar a experiência que oferece ao consumidor.
PORTOS
Os seus desafios: evitar multidões nas docas sem reduzir a circulação do transporte marítimo e garantir o cumprimento de medidas sanitárias, além de higienizar as unidades localizadas nos seus portos.
ATRAÇÕES
Evitar multidões e conservar a rentabilidade é o grande desafio do setor, que, ao mesmo tempo, também trabalha para garantir que o equipamento de proteção individual que fornecem aos turistas para realizar atividades como snorkeling, mergulho ou jogos mecânicos esteja livre de contágio. E fazê-lo sem aumentar a pegada ecológica ou empobrecer a experiência do viajante.